O Instituto MBC Brasil apresentou um estudo pioneiro que detalha os desafios e as oportunidades da mobilidade sustentável no Brasil. A pesquisa identifica avanços promissores em programas de biocombustíveis e eletrificação, ressaltando o etanol como um dos principais ativos competitivos do país na jornada rumo à transição energética.
As projeções indicam um potencial de crescimento na demanda por etanol em até 2,4 vezes até 2040, impulsionado tanto pelo consumo doméstico quanto pela expansão para mercados internacionais.
Durante o evento de lançamento, José Eduardo Luzzi, presidente do Instituto MBC Brasil, enfatizou a relevância do estudo e a fundação do instituto, dedicado ao avanço da mobilidade de baixo carbono.
“Estamos oficializando o Instituto MBC Brasil e, simultaneamente, divulgando este estudo inédito, desenvolvido em parceria com a LCA Consultoria. O trabalho mapeia as iniciativas e os desafios estruturais necessários para impulsionar a mobilidade de baixo carbono no Brasil até 2040”, declarou Luzzi.
O levantamento analisa a demanda futura por bioenergéticos e aponta os principais obstáculos que o Brasil precisa superar para atingir suas metas de descarbonização no setor de transportes. Entre as recomendações estão a implementação de novas políticas públicas, a expansão da infraestrutura de produção e distribuição de combustíveis sustentáveis, e o incentivo à adoção de veículos elétricos.
Luzzi também destacou que o momento é particularmente oportuno, antecedendo a realização da COP30 em Belém, Pará.
“O Brasil se posicionará como líder na transição energética, promovendo um modelo justo, viável, acessível e inclusivo. O país possui uma vantagem comparativa significativa, dada sua vasta experiência, tradição e conhecimento na produção de biocombustíveis”, ressaltou.
Com um olhar voltado para uma transição energética equilibrada, o estudo reafirma o protagonismo do Brasil no cenário global de produção de energia limpa e na busca por soluções sustentáveis para o futuro do transporte.
Fonte: Canal Rural.
