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Influenza aviária se espalha entre leões-marinhos no RS

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em leões-marinhos-da-patagônia (Otaria flavescens) na praia do Cassino, no município de Rio Grande, litoral do Rio Grande do Sul. Este é o primeiro foco da doença registrado em mamíferos marinhos no Brasil. Casos em mamíferos marinhos …

leões-marinhos no RS são diagnosticados com influenza aviária

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em leões-marinhos-da-patagônia (Otaria flavescens) na praia do Cassino, no município de Rio Grande, litoral do Rio Grande do Sul. Este é o primeiro foco da doença registrado em mamíferos marinhos no Brasil. Casos em mamíferos marinhos dessa mesma espécie já foram reportados em países como Peru, Chile, Argentina e Uruguai.

A investigação e a colheita das amostras foram conduzidas em conjunto com o Centro de Recuperação de Animais Marinhos de Rio Grande. As amostras foram processadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Campinas (LFDA-SP), que confirmou tratar-se do vírus H5N1, da influenza aviária de alta patogenicidade, que já foi detectado em várias espécies de aves silvestres no Brasil.

Apesar de infecções humanas com o vírus da influenza aviária serem raras, o Mapa orienta a população a evitar se aproximar do local onde os focos foram registrados e não tocar em animais doentes ou mortos para prevenir o contágio e a disseminação da doença. Ainda, o consumo de carnes de aves e ovos inspecionados, que possuem selos de inspeção (SIF, SIE, SIM ou SISBI), não apresenta risco, pois não há registro da doença na produção comercial no Brasil. O status do país como livre da influenza aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) não foi alterado devido a esse caso.

Fonte: Mapa