Nos últimos dias, tem sido registrada uma variação positiva nas cotações nacionais da soja, impulsionada pelo aumento do preço externo, baixa produtividade das lavouras na Argentina e uma maior demanda pelo grão brasileiro no mercado internacional.
Segundo dados da Secex, em março de 2023, o Brasil exportou mais do que o dobro do volume escoado em fevereiro de 2023 e 8,8% a mais do que no mesmo período de 2022, totalizando 13,27 milhões de toneladas. Essa quantidade representa a maior exportação de soja desde maio de 2021 e um recorde para março.
Já no mercado do milho, as cotações seguem em queda na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. A pressão vem da expectativa de produção nacional mais elevada, que tem mantido os consumidores afastados das negociações, à espera de recuos mais intensos nos preços. Esses demandantes também estão atentos ao fato de muitos produtores indicarem já não ter espaço nos armazéns.
Apesar disso, é importante destacar que os produtores brasileiros estão confiantes na produção da segunda safra do milho, sobretudo devido às condições climáticas favoráveis até o momento.
Fonte: Cepea.
