Os problemas com o fornecimento de energia no Piauí não são novidade, mas a situação torna-se ainda mais evidente quando eles afetam a economia do estado. Campeã de reclamações, a Equatorial Piauí está no centro do problema e, segundo empresários, ainda está longe de fornecer condições básicas para solucionar questões que afetam o desenvolvimento, por mais que afirme o contrário.
Um caso recente, foi o que afetou o Agronegócio. O governador Rafael Fonteles participou da inauguração de uma Unidade de Beneficiamento de Sementes (UBS) na Fazenda Ipê, do Grupo Insolo que teve o investimento de R$ 50 milhões e está impedida de funcionar por ineficiência da Equatorial.
O presidente do conselho da Insolo e vice-presidente da Aprosoja-PI, Ricardo Faria explicou, ao Agrozil, que a Equatorial vem atrasando de forma deliberada o progresso do Sul do estado.
“Equatorial vem atrasando de forma deliberada o progresso do Sul do estado do Piauí, a Insolo tem duas fazendas altamente produtivas que tem muita capacidade de expansão que não são cobertas por energia elétrica. É uma pena que um estado que produz tanta energia não tenha uma distribuidora capaz e competente para distribuir a essa energia a quem investe e quer trazer progresso as áreas mais remotas desse estado”, disse o produtor.
Prejudica criação de empregos
Segundo Ricardo Faria, a sementeira que contou com o investimento de R$ 50 milhões e com geração inicial de 50 empregos diretos e centenas de indiretos, foi finalizada em 6 meses, mas está com seu funcionamento prejudicado, não havendo qualquer sinalização de empenho firme da equatorial para sanar o problema para fornecimento da demanda energética necessária.
Agroindústria
Uma grande meta do governador Rafael Fonteles é a verticalização do agronegócio com a industrialização e consequente geração de milhares de empregos que acaba sendo prejudicada pela distribuidora de energia.
O Governo do Piauí e os empresários do agronegócio estão empenhados em fazer a sua parte, mas a Equatorial não tem a mesma agilidade e competência para isso. O estado é um dos maiores geradores de energia sustentável, mas o seu desenvolvimento na atividade agroindustrial não tem passos maiores por um problema básico: falta de energia.
