O Ibovespa operou com variações modestas nesta segunda-feira, sem firmar uma direção clara. Enquanto o cenário externo mostrava um viés mais cauteloso, o noticiário corporativo doméstico destacava a proposta da Eneva para uma fusão com a Vibra e o acordo da Americanas com parte dos bancos credores. O índice chegou a cair 0,1%, atingindo 125.395,96 pontos. O volume financeiro somava 3,6 bilhões de reais. Este movimento mais hesitante ocorre após um rali que garantiu ao mês de novembro o melhor desempenho mensal em três anos, com um ganho acumulado em torno de 11%.
Destaque para alguns papéis:
- YDUQS ON avançou 8,23%, cotada a 20,77 reais, apoiada por um relatório de analistas do JPMorgan que elevou a recomendação da ação para “overweight”. COGNA ON valorizou-se 5,14%, a 3,07 reais.
- LOCAWEB ON subiu 4,51%, atingindo 6,03 reais, após dados divulgados pela empresa mostrarem que as vendas brutas associadas à sua plataforma cresceram 24,8% na Black Friday em comparação com o mesmo período do ano passado.
- CEMIG PN teve uma elevação de 1,99%, atingindo 10,77 reais, após seis quedas seguidas. A ação enfrentou preocupações com a possível federalização da companhia.
- VIBRA ON recuou 2,65%, cotada a 21,64 reais, depois que a Eneva apresentou uma proposta de fusão com a empresa. ENEVA ON caiu 0,92%, a 12,95 reais.
- CVC ON caiu 3,00%, atingindo 3,23 reais, após um aumento de 9% nos dois pregões anteriores.
- VALE ON teve uma variação negativa de 0,39%, atingindo 73,46 reais, em um dia de desempenho misto nos futuros do minério de ferro na Ásia.
- PETROBRAS PN recuou 0,60%, atingindo 35,06 reais, influenciada pela queda nos preços do petróleo no exterior.
- ITAÚ UNIBANCO PN teve um ganho de 0,29%, atingindo 30,77 reais, enquanto BRADESCO PN caiu 0,19%, atingindo 16,13 reais.
- AMERICANAS ON, que não faz parte do Ibovespa, registrou um acréscimo de 2,73%, atingindo 1,13 reais, após anunciar que conseguiu apoio vinculante de parte dos principais bancos credores para o plano de recuperação judicial da empresa, além de um crédito de 1,5 bilhão de reais deste grupo. A varejista disse que esses “credores apoiadores” representam mais de 35% de sua dívida.
Fonte: Reuters