Ações

Ibovespa enfrenta turbulências globais e fecha em queda nesta sexta-feira

A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) fechou em queda nesta sexta-feira. O Ibovespa encerrou o dia com uma retração consistente, afetado pela aversão global ao risco, o conflito no Oriente Médio e preocupações econômicas. Vale foi o maior peso negativo no índice, enquanto as ações da Petrobras, Prio e 3R Petroleum dispararam em …

A Bolsa de Valores de São Paulo (B3) fechou em queda nesta sexta-feira. O Ibovespa encerrou o dia com uma retração consistente, afetado pela aversão global ao risco, o conflito no Oriente Médio e preocupações econômicas. Vale foi o maior peso negativo no índice, enquanto as ações da Petrobras, Prio e 3R Petroleum dispararam em resposta ao aumento de mais de 5% nos preços do petróleo, limitando as perdas do índice.

O Ibovespa encerrou o dia com queda de 1,11%, a 115.754,08 pontos. O volume financeiro totalizou 21,2 bilhões de reais. Na semana, o índice acumulou uma alta de 1,39%.

Os investidores monitoraram o conflito no Oriente Médio, com Israel realizando ataques em Gaza, o que elevou a cautela nos mercados e impulsionou os preços do petróleo. No entanto, a alta nos preços do petróleo também trouxe preocupações quanto à inflação global.

O setor de varejo teve uma queda generalizada devido ao aumento dos juros futuros. Além disso, a construtora EZTEC registrou uma queda de 4,5% nas ações após divulgar dados operacionais do terceiro trimestre. Vale e as empresas do setor de papel e celulose, como Suzano e Klabin, tiveram desempenho misto.

As ações do GetNinjas tiveram um aumento de 14,52% devido à gestora de ativos Reag alcançar uma participação de 25% na empresa, o que acionou um mecanismo de oferta pública de aquisição de ações (OPA) aos demais acionistas.

As ações dos bancos Itaú Unibanco e Bradesco acompanharam o humor mais negativo do mercado e também encerraram o dia com perdas.

O mercado brasileiro de ações refletiu a incerteza global e a aversão ao risco, com o cenário geopolítico no Oriente Médio e preocupações sobre inflação pesando sobre a confiança dos investidores.

Fonte: Reuters