O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat-RS), Guilherme Portella, reconduzido ao cargo, reconheceu que a solução para a crise do setor do leite “não virá no curto prazo”. Ele destacou a importância de transformar a realidade no campo para melhorar a produtividade média, aumentar a escala e preencher a capacidade ociosa das indústrias.
Portella enfatizou a necessidade de enxugar despesas, avançar na seleção de rebanhos mais produtivos, garantir a sanidade e o bem-estar animal, além de trabalhar pela mensuração do impacto ambiental. Ele ressaltou que, em 2024, é fundamental continuar essas ações.
O presidente do Sindilat-RS aproveitou a presença do governador do estado, Eduardo Leite, para reforçar a necessidade de apoio. Ele mencionou que cerca de 60% da produção é comercializada para fora do Rio Grande do Sul e que qualquer elevação de alíquota modal seria um “remédio amargo”, mas perder as iniciativas de equiparação vigentes representaria um declínio irrecuperável.
O governador Leite, por sua vez, destacou as medidas que busca implementar para ajustes na alíquota de ICMS como uma forma de garantir a sanidade financeira dos cofres estaduais diante das alterações provocadas por mudanças federais e da reforma tributária.
Fonte: Canal rural