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Documento sobre tecnologia para renovação de pastagens é protocolado no MAPA

A Embrapa protocolou uma correspondência junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) para fornecer informações sobre o Sistema Diamantino, uma nova tecnologia em processo de validação para renovação de pastagens. O documento foi endereçado ao Comitê Gestor Interministerial do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis …

A Embrapa protocolou uma correspondência junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) para fornecer informações sobre o Sistema Diamantino, uma nova tecnologia em processo de validação para renovação de pastagens. O documento foi endereçado ao Comitê Gestor Interministerial do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), com o objetivo de esclarecer a funcionalidade e objetivos da iniciativa e colaborar com os objetivos do Comitê.

O Sistema Diamantino é resultado de pesquisas realizadas desde 2021 em parceria entre a Embrapa, Latina Seeds e Fundapam (Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária e Ambiental), na unidade Agropecuária Oeste em Dourados, MS. A tecnologia propõe um processo de renovação de pastagem por meio de consórcios entre Braquiárias, Panicuns e Sorgão Gigante, com a geração simultânea de renda, proporcionando uma produção de silagem em um curto período.

O CEO da Latina Seeds, Willian Sawa, que lidera o Movimento + Sorgo, entregou pessoalmente a carta em Brasília, destacando que o sistema permite a conversão de pastagens degradadas em pastos de alto rendimento, promovendo uma pecuária eficiente e produtiva, sem a necessidade de expandir a área. A fase final de desenvolvimento do Sistema Diamantino envolve a validação científica, com a expectativa de que a tecnologia seja acessível a empreendimentos pecuários interessados, com apoio, incentivo e financiamento, seguindo os preceitos científicos validados pela Embrapa. O sistema conta com experimentos em áreas dentro da Embrapa e em propriedades particulares de pecuaristas parceiros em Mato Grosso do Sul. A validação científica deve ser concluída com a publicação de um documento após a colheita do consórcio para a silagem, prevista para o final de março.


Fonte: Noticias Agrícolas.