O Brasil obteve uma importante conquista nesta sexta-feira (14/04), com a assinatura do protocolo entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Administração-Geral de Aduanas da China (GACC), durante o encontro oficial entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Xi Jiping em Pequim. A partir de agora, o Brasil pode exportar proteína processada de animais terrestres para a China.
A proteína inclui farinha de carne, ossos, sangue, penas, entre outros, e é utilizada na fabricação de ração para animais. O Brasil é um dos maiores exportadores do produto no mundo, e a China figura como o terceiro maior comprador.
Para comercializar com a China, os estabelecimentos brasileiros deverão ter sistemas de gestão de qualidade de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (HACCP) e rastreamento eficaz.
Somente matérias-primas oriundas de animais que nasceram e foram criados no Brasil em áreas livres de febre aftosa, peste suína clássica, peste suína africana e influenza aviária de alta patogenicidade, abatidos em estabelecimento oficialmente aprovado, e submetidos a inspeção antes e post mortem poderão ser exportadas para a China.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, destacou a importância da conquista para o Brasil, que passa a ter um novo e significativo mercado para comercialização desses produtos. Ele ainda ressaltou que a exportação desses produtos não beneficia somente o agronegócio, mas também gera empregos e oportunidades para todo o ciclo de produção.
Com a abertura do mercado chinês para a proteína processada de animais terrestres, espera-se que a medida traga benefícios significativos para o setor agropecuário e para a economia brasileira como um todo.