As entregas de fertilizantes de janeiro a abril totalizaram 10,97 milhões de toneladas, aumento de 1% se comparado com as 10,87 milhões de toneladas registradas em igual período do ano passado.
Os dados foram divulgados pela Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda). Apenas em abril as entregas caíram 0,6%, para 2,3 milhões de toneladas – um ano antes, as entregas foram de 2,32 milhões de toneladas.
De janeiro a abril, Mato Grosso liderou as entregas de fertilizantes, com 2,46 milhões de toneladas, ou 22,4% do total. Na sequência aparecem Paraná (1,38 milhão de toneladas), São Paulo (1,32 milhão de toneladas), Minas Gerais (1,12 milhão de toneladas) e Goiás (1,06 milhão de toneladas).
Produção
Ainda de acordo com a Anda, a produção nacional de fertilizantes intermediários encerrou o primeiro quadrimestre do ano em 1,99 milhão de toneladas. Trata-se de um recuo de 11,9% em relação a igual período do ano passado, quando foram produzidas 2,26 milhões de toneladas.
Em abril, a oferta atingiu 504 mil de toneladas. O volume representa retração de 7,4% se comparado com o mesmo mês de 2023.
Importação
O Brasil importou 10,03 milhões de toneladas de fertilizantes de janeiro a abril, queda de 7,9% na comparação anual. Somente em abril, as compras do produto do mercado externo caíram 18,1%, para 2,57 milhões de toneladas.
Pelo porto de Paranaguá (PR), principal porta de entrada dos fertilizantes, ingressaram 2,86 milhões de toneladas, um crescimento de 0,5%. No mesmo período de 2023, foram desembarcadas no porto 2,84 milhões de toneladas. O terminal representou 28,5% do total importado no quadrimestre no país.