A massa de ar seco e quente de grande abrangência que cobre boa parte do Brasil mantém as temperaturas máximas elevadas, com destaque para o interior do país. O ar seco inibe a formação de nuvens carregadas e também provoca novas ocorrências de queimadas em diversos Estados. Por dias consecutivos, o termômetro passou dos 35ºC em Estados do Centro-Oeste, Nordeste e sul da região amazônica.
Com valores de umidade relativa do ar semelhantes aos de deserto, a cidade de Barretos, em São Paulo, registrou o menor índice nesta quarta-feira (24/07): 12%. De acordo com dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Corumbá (MS), Pradópolis (SP) e Água Clara (MS) com 15% e Porto Murtinho (MS) e Cotriguaçu (MT) com 16% completam a lista.
Um alerta amarelo de “perigo potencial” do Inmet com vigência até 19 horas de sexta-feira (26/07) – que pode ser prorrogado – indica baixa umidade em mais da metade do Brasil. A área abrange todo o Centro-Oeste, Curitiba, São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará, Amazonas, Acre e Rondônia.
Essas áreas sob calor intenso não terão alteração nos próximos dias. Segundo a Metsul Meteorologia, o calor seguirá forte nas áreas já mencionadas, além do Tocantins e Rondônia.
A capital de Mato Grosso, Cuiabá, é uma das cidades que deve ter intensificação do calor nos próximos dias. As máximas à tarde na têm oscilado entre 35ºC e 37ºC, e podem atingir valores entre 38ºC a 40ºC.
O Estado de São Paulo também terá elevação de temperatura. Na capital, a tendência é que a temperatura suba gradativamente até domingo (28/7) com marcas entre 27ºC a 28ºC, o que é considerado elevado para os padrões de julho.
Por outro lado, no Rio Grande do Sul, a alta temperatura não deve se sustentar tanto. A previsão é que uma instabilidade ingresse no Estado no fim da semana acompanhada de ar frio. Já na quinta-feira (25/07), uma chuva isolada e pontual atinge a metade sul do Estado.