Apesar da baixa, previsões de menor produção brasileira ajudam a sustentar preços
Os preços futuros do açúcar abriram com leves baixas nesta terça-feira (15/10) nas Bolsas de Nova York e Londres. As baixas acontecem à medida em que o petróleo bruto WTI perde mais de 4%, o que pressiona as cotações do adoçante.
Entretanto, previsões de menor produção no Brasil ajudam a sustentar os preços futuros. Na última segunda-feira (14), a trading asiática de commodities Wilmar International reduziu suas projeções para a produção de açúcar no Brasil na temporada 2024/25, afirmando que a produtividade agrícola e a qualidade da cana estão caindo rapidamente devido à seca e aos incêndios em terras agrícolas, segundo informações da Reuters.
Na última semana, a Reuters também apontou que o mercado global de açúcar entrará em um déficit de quase 2 milhões de toneladas métricas nesta temporada, já que a safra do Brasil, o maior produtor, sofre com padrões climáticos desfavoráveis, de acordo com a Sucres et Denrées (Sucden). “A trading disse em um relatório esta semana que a disponibilidade de açúcar bruto da região do centro-sul do Brasil deverá ser quase 40% menor no quarto e primeiro trimestres, em comparação com o ano anterior”, destacou o site internacional.
Próximo às 9h (horário de Brasília), em Nova York, o março/25 apresentava uma leve queda de 0,05 cents, sendo cotado a 22,34 cents/lbp. O maio/25 recuava 0,03 cents, negociado a 20,67 cents/lbp. O julho/25 tinha uma redução de 0,01 cents, com valor de 19,71 cents/lbp, enquanto o outubro/25 caía 0,01 cents, sendo cotado a 19,42 cents/lbp.
Na Bolsa de Londres, o dezembro/24 registrava uma baixa de US$ 0,50, sendo negociado a US$ 574,80 por tonelada. O março/25 recuava US$ 0,40, cotado a US$ 579,10 por tonelada. O maio/25 tinha uma queda de US$ 1,10, com valor de US$ 571,00 por tonelada, enquanto o agosto/25 caía US$ 1,30, sendo cotado a US$ 552,10 por tonelada.