Do caos à esperança

Gestão da água no agronegócio vira tendência

Produtores dedicados a boas práticas podem integrar projetos que resultam em pagamento por serviços ambientais A seca de 2024 foi a pior que o Brasil registrou em mais de 70 anos. Em um cenário de tamanha gravidada de (a situação não ficava tão ruim desde 1950, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, …

Produtores dedicados a boas práticas podem integrar projetos que resultam em pagamento por serviços ambientais

Até 2040, volume de água disponível no Brasil pode cair mais de 40% — Foto: Marcelo Curia

A seca de 2024 foi a pior que o Brasil registrou em mais de 70 anos. Em um cenário de tamanha gravidada de (a situação não ficava tão ruim desde 1950, segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais, o Cemaden, órgão vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação).

A agricultura foi o setor em que isso fica mais evidente, o agronegócio consome mais da metade do volume de água captado no país: segundo a edição mais recente do relatório Conjuntura dos Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas (ANA), a irrigação consumiu 50,5% dos 64,2 trilhões de litros de água que o Brasil captou em 2022.

No entanto, iniciativas em todo país mostram que a atividade agrícola pode ser, ao mesmo tempo, consumidora e “produtora” de água. O tema é a capa da edição de outubro da Globo Rural, que comemora 39 anos neste mês.