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Senar debate tecnologias para produção de uvas no semiárido

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) abordou, em live nesta quinta feira (31/10), a experiência internacional da produção de uva e como as tecnologias aplicadas podem ser replicadas no semiárido brasileiro. O assessor de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar, Pollaco Gonçalves, conversou com o supervisor da ATeG do Senar Pernambuco, Elton Teles, …

Técnico que participou de capacitação na Europa traz conhecimento que pode ser aplicado na produção brasileira

O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) abordou, em live nesta quinta feira (31/10), a experiência internacional da produção de uva e como as tecnologias aplicadas podem ser replicadas no semiárido brasileiro.

O assessor de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Senar, Pollaco Gonçalves, conversou com o supervisor da ATeG do Senar Pernambuco, Elton Teles, que esteve na Espanha para participar do curso ‘Gestão Sustentável da Água e do Solo para uma Viticultura Resiliente’, no Instituto Agronômico Mediterrâneo de Zaragoza.

Teles começou abordando a produção de uva no mundo e mostrou que a China se destaca em primeiro lugar como produtora de uva de mesa, seguida da Turquia, que também produz uva-passa. Na produção de vinho, França e Itália se revezam em primeiro lugar, seguidas pela Espanha.

“Nas Américas o Brasil aparece como um dos principais produtores de uva de mesa e Argentina e Chile, de uva para vinho.”

O técnico explicou que devido ao aumento das alterações climáticas ao longo dos anos, algumas tecnologias se destacam em favor da viticultura.

“O uso de tecnologia na videira hoje é uma realidade e, se deixarmos de aplicar, faremos com que a produção não evolua ao longo dos anos. Por isso devemos repensar ainda a forma de condução da irrigação porque o aumento da temperatura tem exigido maior necessidade hídrica da planta.”

O técnico mostrou ainda algumas tecnologias usadas na Europa para a gestão eficiente do solo e da água na viticultura como sensor de fluxo de seiva, imagem por infravermelho térmico, maquinários específicos, entre outros.

“A tecnologia aplicada à agricultura deve ser considerada um caminho sem volta, onde devemos nos capacitar para utilizar as ferramentas de gestão da água e do solo de forma plena”, concluiu.