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Rastreabilidade e práticas ESG fortalecem posição do café brasileiro no mercado internacional

Neste Dia Mundial do Café, o Brasil se destaca no cenário global com avanços significativos em rastreabilidade e conformidade com critérios ESG (ambientais, sociais e de governança). A capacidade de comprovar a origem do grão, desde o campo até o destino final, tem se tornado essencial para manter a competitividade do café nacional no mercado …

Neste Dia Mundial do Café, o Brasil se destaca no cenário global com avanços significativos em rastreabilidade e conformidade com critérios ESG (ambientais, sociais e de governança). A capacidade de comprovar a origem do grão, desde o campo até o destino final, tem se tornado essencial para manter a competitividade do café nacional no mercado externo.

Reprodução/freepik

Segundo a Serasa Experian, 95,6% dos produtores de café no Brasil já operam de acordo com boas práticas ESG. Para Marcelo Pimenta, head de agronegócio da empresa, essa postura fortalece a reputação do setor e agrega valor ao produto brasileiro. Mesmo com o aumento da tarifa de exportação do café aos Estados Unidos de 9% para 19%, o Brasil segue como o principal fornecedor, com US$ 2,1 bilhões exportados em 2024 — o equivalente a 32% das importações americanas.

A safra 2025/26, estimada em 51 milhões de sacas pela Conab, pode ser menor que a anterior, mas o país continua competitivo no mercado internacional. Além da produção, a rastreabilidade tem sido um diferencial relevante. A plataforma Cafés do Brasil, criada com o Cecafé, permite acompanhar toda a cadeia produtiva, garantindo práticas sustentáveis e conformidade socioambiental.

Pimenta ressalta que a reputação ESG impacta diretamente no acesso a crédito, especialmente para pequenos e médios produtores. “Hoje, cerca de 75% do café brasileiro passa pelas nossas soluções de análise de risco, o que ajuda a comprovar a responsabilidade socioambiental exigida pelos mercados mais exigentes”, afirma.