Demanda

Mercado da suinocultura independente mantém tendência de alta nos principais estados produtores

O mercado da suinocultura independente registrou nova semana positiva, com preços firmes ou em alta nas principais praças acompanhadas pelas Bolsas de Suínos. O setor mostra sinais de recuperação sustentada, impulsionado por demanda aquecida e oferta mais ajustada de animais. Em São Paulo, os preços ficaram estáveis em R$ 8,80/kg vivo, com 19.750 animais negociados. …

O mercado da suinocultura independente registrou nova semana positiva, com preços firmes ou em alta nas principais praças acompanhadas pelas Bolsas de Suínos. O setor mostra sinais de recuperação sustentada, impulsionado por demanda aquecida e oferta mais ajustada de animais.

Reprodução / Freepik

Em São Paulo, os preços ficaram estáveis em R$ 8,80/kg vivo, com 19.750 animais negociados. Segundo a Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), a decisão de manter o valor foi motivada pelo acúmulo de feriados, que prejudica o funcionamento dos frigoríficos, e pela menor influência de outros estados nas negociações. Além disso, o mercado paulista já havia registrado alta na semana anterior, diferentemente de Minas Gerais, que agora ajusta seus preços.

Em Minas, o preço do quilo do suíno vivo subiu de R$ 8,40 para R$ 8,60, refletindo o aquecimento da demanda interna. A Associação dos Suinocultores do Estado (Asemg) aponta que a valorização ocorreu de forma consensual entre produtores e frigoríficos, em sintonia com a retomada observada em outras regiões do país.

Santa Catarina também registrou alta, com o quilo passando de R$ 8,18 para R$ 8,31. De acordo com a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), há escassez de animais prontos para o abate, com produtores segurando os lotes para ganhar peso, diante do aumento nos custos de produção. No Paraná, o indicador do Lapesui/UFPR fechou a semana com alta de 3,87%, cotado a R$ 8,23/kg, reforçando o movimento nacional de valorização no setor.