O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) está intensificando as medidas de vigilância em aves domésticas e silvestres em todo o país. No último sábado (20), foram confirmados dois novos casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) do subtipo H5N1 em aves silvestres.
As confirmações foram feitas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA-SP), unidade de referência da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA). Com isso, o número total de casos em aves silvestres sobe para 5, sem registros em seres humanos até o momento.
No estado do Espírito Santo, foi confirmado mais um caso em uma ave silvestre da espécie Thalasseus Maximus, conhecida como trinta-réis-real. O animal foi encontrado na zona rural de Nova Venécia.
Em função disso, a vigilância será ampliada para os municípios vizinhos, São Gabriel da Palha e Águia Branca, mesmo não sendo região litorânea.
O segundo caso foi detectado no estado do Rio de Janeiro, mais especificamente em São João da Barra, em uma área litorânea. Trata-se de uma ave da espécie Thalasseus acuflavidus, também conhecida como trinta-réis-de-bando.
O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (IDAF/ES) e a Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento do Rio de Janeiro (SEAPPA/RJ) estão tomando as medidas técnicas necessárias em resposta a esses novos casos, em complemento às ações de comunicação e vigilância que já vinham sendo realizadas desde a detecção dos primeiros casos no Espírito Santo, em 15 de maio de 2023.
É importante ressaltar que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves ou ovos. As infecções em seres humanos pelo vírus da Influenza Aviária ocorrem principalmente por meio do contato direto com aves infectadas, vivas ou mortas.
Portanto, é solicitado à população que evite o contato com aves doentes ou mortas e que acione o serviço veterinário local ou faça a notificação por meio do e-Sisbravet.
O MAPA, juntamente com associações, entidades, indústrias e órgãos de preservação da fauna, continua empenhado em proteger tanto as aves domésticas quanto as silvestres nativas, visando evitar a propagação da doença.
Fonte: MAPA.