No mundo da pecuária leiteira, a eficiência reprodutiva é uma meta-chave, impactando diretamente na produtividade e lucratividade do rebanho. A eficiência reprodutiva, por definição, é a habilidade de uma vaca para se tornar prenha logo após o Período de Espera Voluntário (PEV). Uma reprodução ineficiente, comprovada por dados, pode levar a uma produtividade e lucratividade reduzidas devido a vários fatores, incluindo aumento do intervalo entre partos, descarte de animais e necessidade de reposição.
Existem vários parâmetros que podem auxiliar na identificação de áreas para melhoria. Esses parâmetros incluem o intervalo entre partos, o período de espera voluntário, a taxa de serviço, a taxa de concepção, a taxa de prenhez e os dias em aberto. Essas métricas reprodutivas podem ser comparadas com dados de literatura, informações regionais e, mais crucialmente, com o histórico da própria propriedade.
No centro das atenções, temos os “dias em aberto”, definidos como o intervalo entre o parto e o início de uma nova gestação. Em rebanhos de alta produção, uma média de dias em aberto inferior a 85 pode indicar um potencial de produção de leite não utilizado, pois as vacas podem estar sendo “cobertas” muito cedo.
Diversos fatores influenciam os índices reprodutivos, incluindo a produção de leite, uso de hormônios como a somatotropina bovina recombinante (bST), manejo pré e pós-parto, estresse térmico e sanidade. As doenças periparto, por exemplo, podem ser prejudiciais à reprodução, pois podem afetar até 60% dos animais e, como resultado, diminuir a produção de leite e aumentar o tempo para a primeira inseminação.
Os dados mostram que vacas que não experimentaram nenhuma doença periparto apresentaram uma taxa de prenhez de 51% na primeira Inseminação Artificial (IA). No entanto, as que tiveram pelo menos uma doença periparto tiveram uma taxa de prenhez de 43%, enquanto as que tiveram duas ou mais doenças tiveram apenas 35% de taxa de prenhez na primeira IA.
Essas doenças podem levar a inflamação crônica, causando danos de longo prazo à reprodução, como prejuízos ao ambiente uterino ou aos folículos em desenvolvimento. A melhoria nos índices reprodutivos pode ser alcançada de várias maneiras, como aprimoramento do manejo, aumento da saúde durante a transição, instalações adequadas, redução do estresse, incluindo estresse térmico, e nutrição balanceada.
Neste contexto, a Phibro Saúde Animal oferece a OmniGen®AF, uma solução que auxilia na modulação da resposta imune, melhorando a saúde durante o periparto e, consequentemente, o desempenho reprodutivo. A solução foi validada por diversos estudos que mostram melhorias na resposta do sistema imunológico e nos índices de saúde.
Em um estudo inicial com ratas, a solução mostrou diminuir o tempo para o primeiro parto, aumentar o número de filhotes e melhorar o desenvolvimento vascular do útero. Outro estudo, conduzido com vacas Angus, revelou que os animais que consumiram OmniGen®AF produziram maior quantidade e qualidade de oócitos e embriões.
Um artigo científico recente da Universidade da Flórida mostrou que mais de 1.400 vacas holandesas suplementadas com OmniGen®AF passaram menos dias na baia-hospital em tratamento com antibióticos, tiveram menos casos de mastite e retenção de placenta e uma redução de 10 dias em aberto. Estes animais também produziram mais leite, com um aumento médio de 0,73 kg/vaca.
Para o produtor, essa redução de 10 dias em aberto, revelada pelo estudo, representa uma economia de US$ 30 por animal, segundo a instituição de ensino norte-americana.
A adoção de soluções nutricionais, como a OmniGen®AF, juntamente com a implementação de práticas de manejo e nutrição, forma um conjunto de ações que melhora o bem-estar, a produção e a reprodução do animal. Ao mesmo tempo, aumenta a lucratividade da atividade leiteira.