A Comissão Europeia anunciou recentemente sua intenção de implementar medidas de vigilância retroativas sobre as importações de etanol de vários países, incluindo o Brasil e os Estados Unidos, que são os principais produtores mundiais desse biocombustível. Essa decisão tem gerado preocupação e perplexidade, e a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica) se manifestou sobre o assunto.
A Unica manifestou sua preocupação com essas novas medidas, destacando que a Europa é um grande importador de etanol, uma vez que não produz o suficiente para atender sua demanda interna. A organização considera que a tentativa de impor obstáculos às importações de etanol brasileiro para o bloco europeu é uma decisão unicamente protecionista e que não leva em consideração os atributos do etanol. Além disso, a Unica alerta que essa medida poderia ter impactos diretos nas tarifas do sistema integrado da União Europeia.
Em resumo, a Unica está preocupada com as possíveis consequências negativas que essas medidas de vigilância retroativas podem ter para o comércio de etanol entre o Brasil e a União Europeia, considerando que o etanol brasileiro desempenha um papel importante no fornecimento desse biocombustível para a região.
Fonte: noticias agrícolas