Professores das universidades do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) acreditam que o Brasil tem credenciais para atuar como mediador entre israelenses e palestinos, devido ao histórico do país em questões internacionais e sua busca por soluções pacíficas. O papel histórico de Oswaldo Aranha, que presidiu a sessão da Assembleia Geral da ONU em 1947 para discutir a criação de dois Estados, um para judeus e outro para árabes, é um exemplo dessa tradição. Além disso, o Brasil mantém relações diplomáticas com Israel e a Palestina e tradicionalmente defende o respeito às leis internacionais. No entanto, a atual situação entre Israel e Palestina é extremamente complexa, e qualquer acordo exige a vontade de ambas as partes em negociar e fazer concessões. O Brasil pode contribuir com ajuda humanitária e esforços para retirar civis da área de conflito, mas é improvável que tenha um papel efetivo na resolução do conflito neste momento.
Fonte: agência Brasil