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Anfavea prevê aumento recorde de vendas em 2023, apesar de redução na produção

A indústria de veículos do Brasil revisou suas expectativas para o mercado interno em 2023, aumentando a projeção de vendas de veículos novos em 6%, totalizando 2,23 milhões de unidades vendidas. A projeção anterior, feita em janeiro, era de um crescimento de 3%. A expectativa de licenciamento de caminhões e ônibus permaneceu a mesma, com …

A indústria de veículos do Brasil revisou suas expectativas para o mercado interno em 2023, aumentando a projeção de vendas de veículos novos em 6%, totalizando 2,23 milhões de unidades vendidas. A projeção anterior, feita em janeiro, era de um crescimento de 3%.

A expectativa de licenciamento de caminhões e ônibus permaneceu a mesma, com uma queda projetada de 11,1% para um total de 128 mil unidades. No entanto, a estimativa para carros de passeio, picapes, utilitários e vans comerciais aumentou de uma alta de 4,1% para uma expansão de 7,2%, chegando a 2,1 milhões de unidades vendidas.

Esse aumento nas projeções de vendas é impulsionado principalmente pelo aumento das importações, que representaram 14,5% do total de vendas até o final de setembro, o nível mais alto desde pelo menos 2020. A expectativa é que os veículos importados licenciados em 2023 alcancem 323 mil unidades, em comparação com a expectativa inicial de 281 mil unidades.

Por outro lado, as exportações de veículos tiveram suas projeções revisadas para baixo, com uma expectativa de queda ampliada de 2,9% para uma queda de 12,7%, totalizando 420 mil unidades. Isso se deve, em parte, ao aumento das importações de veículos de mercados tradicionais da América Latina que costumavam comprar veículos brasileiros.

Como resultado dessas mudanças, a projeção para a produção de veículos no Brasil foi revisada para uma variação positiva mínima de 0,1%, chegando a 2,37 milhões de veículos, de acordo com a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores). Essas mudanças refletem a dinâmica do mercado de veículos no Brasil e na região da América Latina.

Fonte: Reuters