Meio Ambiente

Dia Nacional do Solo reforça importância do manejo conservacionista

“Não herdamos a Terra dos nossos pais, pegamos emprestada dos nossos filhos”. A sabedoria indígena resume o compromisso com o futuro da agricultura e da vida. Com a população mundial estimada em mais de 10 bilhões até 2080, segundo a ONU, a conservação do solo torna-se prioridade para garantir segurança alimentar e equilíbrio ambiental. Neste …

“Não herdamos a Terra dos nossos pais, pegamos emprestada dos nossos filhos”. A sabedoria indígena resume o compromisso com o futuro da agricultura e da vida. Com a população mundial estimada em mais de 10 bilhões até 2080, segundo a ONU, a conservação do solo torna-se prioridade para garantir segurança alimentar e equilíbrio ambiental.

Reprodução/Freepik

Neste 15 de abril, Dia Nacional da Conservação do Solo, a data homenageia o americano Hugh Hammond Bennett, pioneiro mundial na preservação do solo. No Brasil, a Embrapa Cerrados, que celebra 50 anos em 2025, destaca-se pelo desenvolvimento de tecnologias voltadas ao manejo sustentável, incluindo sistemas como plantio direto, rotação de culturas e integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), com destaque para o uso da braquiária na proteção do solo.

Entre os principais vilões da degradação estão a erosão, perda de matéria orgânica, compactação e queda na fertilidade. A chave está em manter o solo coberto e revolvê-lo o mínimo possível, adotando práticas como o terraceamento, a cobertura vegetal e o uso racional de defensivos. “Solos bem manejados garantem produtividade e protegem os recursos hídricos”, reforçam pesquisadores da Embrapa.

Ferramentas como a Bioanálise do Solo (BioAS) ajudam o agricultor a avaliar a saúde do solo e ajustar o manejo. O objetivo é claro: solos vivos, produtivos e sustentáveis por muitas gerações. Afinal, conservar o solo hoje é garantir comida, água e vida no amanhã.