O faturamento bruto da cafeicultura brasileira para o ano-cafeeiro de 2025 está estimado em R$ 125,70 bilhões, segundo dados baseados nos preços médios recebidos pelos produtores entre janeiro e março deste ano. O valor representa um crescimento expressivo de 57% em relação ao ciclo anterior, que havia registrado receita de R$ 80,07 bilhões.

O café arábica (Coffea arabica) deverá responder por R$ 86,52 bilhões do total, o equivalente a 71,2% do faturamento nacional. Já o café robusta/conilon (Coffea canephora) terá participação estimada de 28,8%, com receita prevista de R$ 36,18 bilhões.
Presente em 20 estados brasileiros e no Distrito Federal, a produção de café movimenta a economia em todas as regiões do país. Minas Gerais lidera o ranking estadual com ampla vantagem: deverá faturar R$ 62,93 bilhões, o que representa 50,06% da receita nacional. Em segundo lugar está o Espírito Santo, com R$ 30,88 bilhões (24,57%).
Na sequência aparecem São Paulo (R$ 12,26 bilhões, 9,75%), Bahia (R$ 9,81 bilhões, 7,8%), Rondônia (R$ 5,94 bilhões, 4,73%) e Paraná (R$ 1,78 bilhão, 1,42%). Os demais estados produtores completam os 100% da receita estimada.
Caso as previsões se confirmem, todos os estados citados registrarão o maior faturamento da história com a produção de café em um único ano.