A terça-feira (29) testemunhou um cenário de negócios escassos no mercado brasileiro de soja, com apenas operações esporádicas marcando presença. Os valores, por sua vez, oscilaram entre estabilidade e declínio, influenciados pela desvalorização do dólar e correções nos índices de Chicago. Agricultores optaram por uma postura mais cautelosa, na esperança de condições mais favoráveis.
Vejamos os números das cotações da soja em diferentes regiões:
- Em Passo Fundo (RS): R$ 153 por saca
- Na Região das Missões: R$ 151 por saca
- No Porto de Rio Grande: R$ 162 por saca
- Em Cascavel (PR): R$ 143 por saca
- No Porto de Paranaguá (PR): R$ 153 por saca
- Em Rondonópolis (MT): R$ 128 por saca (comparado a R$ 130)
- Em Dourados (MS): R$ 132 por saca
- Em Rio Verde (GO): R$ 127 por saca (redução de R$ 129)
Os contratos futuros da soja, negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT), encerraram o dia em declínio. Após quatro sessões consecutivas de ganhos, o mercado optou por realizar lucros, com base no relatório recente do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que indicou melhores condições nas plantações do que as estimadas.
As lavouras nos EUA apresentaram os seguintes percentuais de condições:
- 58% em boas a excelentes condições (superando a expectativa de 56%)
- 28% em estado regular
- 14% em condições desfavoráveis
Apesar disso, a demanda positiva pela soja dos EUA e o desempenho favorável do petróleo agiram como limitadores do impacto negativo sobre os preços. Durante o dia, foram anunciadas vendas de 246.100 toneladas de grãos e 105.000 toneladas de farelo com destinos não revelados, realizadas por exportadores privados.
Os contratos de soja em grão com vencimento em novembro fecharam em baixa de 13,25 centavos ou 0,94%, a US$ 13,92 1/2 por bushel. A posição de janeiro teve cotação de US$ 14,05 por bushel, registrando uma perda de 11,50 centavos de dólar ou 0,81%, em comparação ao dia anterior. Quanto aos subprodutos, a posição de dezembro do farelo registrou perda de US$ 6,90 ou 1,64%, a US$ 411,90 por tonelada. No tocante ao óleo, os contratos com vencimento em dezembro encerraram a 63,33 centavos de dólar, com uma redução de 0,12 centavo ou 0,18%.
No que tange ao câmbio, o dólar comercial finalizou o dia em baixa de 0,44%, cotado a R$ 4,8532 para venda e R$ 4,8512 para compra. Ao longo do dia, a moeda norte-americana flutuou entre a marca mínima de R$ 4,8497 e a máxima de R$ 4,9016.
Fonte: Canal Rural