O Brasil, que sediará a próxima edição do encontro dos G20, se destacou por gerar 89% de sua eletricidade a partir de fontes limpas em 2022, de acordo com um relatório do think-tank de energia Ember. A matriz energética brasileira é diversificada, com 63% provenientes de hidrelétricas, 12% de energia eólica e 3% de energia solar.
Dependência de Combustíveis Fósseis
Em contraste, os combustíveis fósseis representaram apenas 11% da geração de energia no Brasil em 2022. A maior parte dessa porcentagem veio do gás, que representou 7%. Isso coloca o Brasil à frente da Índia, sede do G20 2023, que tem a segunda maior dependência de carvão do mundo, mas já obtém 9% de sua eletricidade de fontes solares e eólicas.
Líderes Globais e Desafios Futuros
O relatório também destaca os avanços e desafios dos países do G20 na transição para uma matriz elétrica mais limpa. Entre os líderes estão a Alemanha, com 32% de sua energia proveniente de fontes eólicas e solares, o Reino Unido com 29%, e a Austrália com 25%. No entanto, desafios como a integração de fontes de energia intermitentes, o armazenamento eficiente de energia e a redução da geração de energia a partir do carvão ainda precisam ser superados.
Fonte: Economic Times.