O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou sobre a retirada do setor agrícola do projeto que regulamenta o mercado de créditos de carbono, aprovado pela Câmara dos Deputados e que precisará retornar ao Senado. Haddad acredita que, no curto prazo, o setor agrícola reconsiderará essa decisão, pois há potencial de ganhos com a inclusão no mercado de carbono.
Ele destacou que a regulamentação do mercado de carbono, integrante do plano de transição ecológica, impulsionará as exportações brasileiras e é essencial para o sucesso econômico do país, evitando possíveis barreiras comerciais. Haddad enfatizou a importância de atenção à preservação dos biomas para evitar a elevação de barreiras comerciais contra produtos brasileiros.
Além disso, o ministro abordou a decisão da Comissão Mista de Orçamento de cortar cerca de R$ 6,3 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Orçamento do próximo ano. Ele indicou que pode haver recomposição de verbas durante a execução do Orçamento, dependendo de aumentos na arrecadação ou diminuição na estimativa de gastos obrigatórios. Haddad também comentou sobre o aumento das emendas parlamentares impositivas e a dinâmica orçamentária desafiadora que o governo precisa lidar.
Fonte: Canal rural