Celebrado em 26 de março, o Dia do Cacau destaca a importância deste fruto, originário da região Amazônica, que foi cultivado pelos antigos Incas e Astecas. Com o passar dos séculos, o cacau se tornou um dos maiores produtos de consumo global, especialmente pelo seu uso na fabricação do chocolate, que ganhou o reconhecimento que merece ao longo do tempo.
No Brasil, a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), vinculada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), desempenha um papel crucial no fortalecimento da produção de cacau, promovendo ações que impulsionam a cadeia produtiva.
Existem atualmente dez variedades de cacau, com destaque para o Amelonado, predominante no Brasil, que é conhecido por sua casca amarela e aroma suave. A Ceplac, por sua vez, possui uma das maiores coleções de cacau do mundo, incluindo a mais diversa variedade amazônica, considerada o Centro de Origem do Cacaueiro.
A Ceplac também se dedica a diversas pesquisas, como o melhoramento genético, com o objetivo de desenvolver variedades de cacau que sejam mais resistentes a doenças, mais produtivas e adaptáveis às mudanças climáticas, beneficiando produtores de todo o país. Além disso, a pesquisa busca inovações para a produção de chocolate e derivados.
O cacaueiro inicia a produção de frutos por volta dos três anos e pode seguir produzindo por até um século. O Brasil, atualmente o sexto maior produtor de cacau do mundo, tem visto um aumento no cultivo do fruto, com ênfase em práticas agrícolas sustentáveis.
Em 2024, foi sancionada a Lei nº 14.877/24, que introduziu os selos verdes Cacau Cabruca e Cacau Amazônia, destinados a reconhecer os produtores que seguem boas práticas sustentáveis. Para conquistar esses selos, os cacauicultores devem adotar métodos que garantem a preservação ambiental e a qualidade da produção.
