Em continuidade à agenda de descarbonização e fortalecimento da sustentabilidade social e ambiental na agropecuária brasileira, o Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, revelou à imprensa nesta quinta-feira (14/03) o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), instituído por meio do Decreto nº 11.815.
O PNCPD tem como objetivo principal contribuir para a segurança alimentar e nutricional global, além de enfrentar os desafios das mudanças climáticas. O programa propõe a recuperação e transformação de até 40 milhões de hectares de pastagens pouco produtivas em áreas aptas para agricultura, potencialmente dobrando a capacidade de produção de alimentos no Brasil sem recorrer ao desmatamento, evitando assim a expansão sobre áreas de vegetação nativa, num prazo de dez anos.
“Fizemos um trabalho meticuloso, envolvendo diversos setores da agropecuária nacional, visando criar um programa abrangente que guie o futuro de nossa atividade agropecuária”, afirmou Fávaro. “É inegável que o Brasil está cada vez mais comprometido com a sustentabilidade, assegurando uma produção que respeite o meio ambiente”, complementou o ministro.
Fávaro também destacou que o Programa é uma estratégia do Governo Federal para reduzir o desmatamento. “O PNCPD marca um momento histórico para a agricultura brasileira”, ressaltou.
Recentemente, foram anunciados no Diário Oficial da União (DOU) o Comitê Gestor Interministerial do PNCPD e três Grupos de Trabalho (GTs): GT Financeiro e de Investimentos; GT Tecnologia e Conhecimento; e GT Comunicação. Esses grupos têm como propósito elaborar planos para implementação, gestão, execução financeira, técnica e comunicação do Programa. Em estágio inicial, o Comitê Gestor tem realizado reuniões de trabalho para definir as diretrizes, metas e ações do programa.
O coordenador-geral do Comitê e assessor especial do ministro, Carlos Augustin, salientou que o programa está focado na produção com certificação, rastreabilidade e sustentabilidade. “O mercado mundial demanda alimentos saudáveis, produzidos com baixa emissão de carbono, utilizando bioinsumos e seguindo diversos critérios de sustentabilidade, e o Brasil está apto a atender a essa demanda”, enfatizou.
Fonte: MAPA