Febre aftosa

Mapa suspende vacinação contra febre aftosa em estados brasileiros

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou a suspensão da vacinação contra a febre aftosa em mais sete estados brasileiros a partir de abril de 2024. A decisão foi revelada pelo diretor de Saúde Animal, Eduardo de Azevedo, durante o 3º Fórum Nacional do PE-PNEFA 2017-2026 (Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para …

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou a suspensão da vacinação contra a febre aftosa em mais sete estados brasileiros a partir de abril de 2024. A decisão foi revelada pelo diretor de Saúde Animal, Eduardo de Azevedo, durante o 3º Fórum Nacional do PE-PNEFA 2017-2026 (Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa), realizado na última sexta-feira (08/12).

Os estados contemplados são Amapá, Bahia, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro, Roraima e Sergipe, pertencentes aos blocos II, III e IV do PE-PNEFA. A medida, que busca avançar no Plano Estratégico, tem como objetivo criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação.

Essa decisão segue a publicação da Portaria nº 574 em abril deste ano, proibindo o armazenamento, comercialização e uso de vacinas contra a febre aftosa em alguns estados, como Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins, pertencentes ao Bloco IV do Plano Estratégico.

A meta é que o Brasil se torne totalmente livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Para atender a esse objetivo, será publicada uma norma indicando que a partir de 1º de maio de 2024 haverá restrição na movimentação de animais e produtos entre os estados autorizados a suspender a vacinação e aqueles que ainda a praticam no país.

A Campanha de vacinação contra a febre aftosa em maio e novembro de 2024 continuará nos estados de Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e parte do Amazonas. A vacinação é essencial para garantir a segurança do rebanho e cumprir os requisitos necessários para o reconhecimento internacional de zona livre sem vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).