Na última quarta-feira (18/05), Brasil e Chile celebraram um importante acordo de cooperação visando facilitar o comércio de proteína animal entre os dois países.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e a Embaixada do Brasil em Santiago se uniram às autoridades chilenas para estabelecer um sistema denominado “pre-listing” para a habilitação de estabelecimentos do setor.
Esse sistema de “pre-listing” representa uma significativa simplificação nos procedimentos de habilitação de plantas frigoríficas brasileiras para o mercado chileno.
Nele, as autoridades brasileiras certificam que esses estabelecimentos cumprem as regras sanitárias e regulatórias do país importador, neste caso, o Chile.
Desse maneira, elimina-se a necessidade de missões sanitárias presenciais (de entidades chilenas) e agiliza o processo de autorização para exportar.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) expressou sua aprovação em relação a esse acordo.
Segundo Ricardo Santin, presidente da ABPA, esse resultado é o reconhecimento do trabalho realizado pelas autoridades sanitárias do Brasil e pelo setor produtivo, destacando o empenho dos Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores e da Embaixada Brasileira. Ele ressalta que essa parceria solidifica a posição do Brasil como um importante aliado na garantia da segurança alimentar do Chile.
O acordo engloba diversos tipos de carne, incluindo aves, suínos, ovinos e bovinos. O Chile, atualmente o 18º maior importador de carne de frango brasileira, adquiriu 21,6 mil toneladas no primeiro quadrimestre deste ano, gerando uma receita de US$ 40,8 milhões.
No caso dos suínos, o país ocupa a 4ª posição como principal destino, importando 27,3 mil toneladas nos primeiros quatro meses de 2023, o que resultou em uma receita de US$ 63,7 milhões.
Fonte: ABPA.
