Avicultura

Paraná teme impacto sanitário de galinheiros comunitários

O Sistema Faep enviou ofício à Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) solicitando providências urgentes contra a instalação de galinheiros comunitários no Oeste e Litoral do Estado. A preocupação é com o risco de disseminação de doenças, como a gripe aviária, que pode afetar granjas comerciais e comprometer as exportações de frango, setor em …

O Sistema Faep enviou ofício à Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) solicitando providências urgentes contra a instalação de galinheiros comunitários no Oeste e Litoral do Estado. A preocupação é com o risco de disseminação de doenças, como a gripe aviária, que pode afetar granjas comerciais e comprometer as exportações de frango, setor em que o Paraná é líder nacional.

Reprodução/Freepik

A iniciativa prevê 64 galinheiros comunitários, com 100 aves cada, totalizando 6,4 mil animais, sob responsabilidade da Fundação Luterana de Diaconia e Itaipu Binacional. Segundo a Faep, sem fiscalização rigorosa, essas unidades podem facilitar a entrada de doenças trazidas por aves migratórias.

O presidente interino da Faep, Ágide Meneguette, alerta que a instalação dos galinheiros coloca em risco o status sanitário internacionalmente reconhecido do Paraná, que hoje é livre de febre aftosa sem vacinação e de peste suína clássica, resultado de décadas de trabalho conjunto entre setor público e privado.