O governo federal segue avançando na elaboração do Plano Safra 2025/2026, com foco na ampliação dos recursos e na manutenção de taxas de juros competitivas. O objetivo é garantir maior acesso ao crédito para médios produtores e estimular a produção de alimentos essenciais para o consumo interno. A ideia é manter juros próximos a 8% ao ano para esse segmento, favorecendo culturas como arroz, feijão e batata.
Produtores com foco na exportação poderão contar com linhas de crédito dolarizadas, que oferecem menor custo financeiro e não exigem recursos do Tesouro Nacional. A estratégia busca diversificar as fontes de financiamento, ampliando a cobertura do Plano Safra e fortalecendo a produção agropecuária em diferentes perfis. As equipes do Ministério da Agricultura e da Fazenda estão em diálogo constante para ajustar os detalhes técnicos e financeiros da proposta.
Outra frente de atuação é a reformulação do Seguro Rural, diante do aumento dos riscos climáticos. O governo estuda a implantação do modelo de seguro paramétrico, com base em dados científicos e climáticos, que oferece agilidade na indenização e maior abrangência. A proposta é tornar o seguro mais eficiente e acessível para proteger a produção frente a eventos climáticos extremos.
O lançamento do Eco Invest Brasil também integra o plano, com o intuito de financiar a recuperação de áreas degradadas. A iniciativa pretende restaurar até 2 milhões de hectares de pastagens por ano com práticas sustentáveis, ampliando a produção de alimentos sem avançar sobre áreas preservadas. O programa visa atrair capital estrangeiro e promover uma expansão agrícola alinhada ao combate ao desmatamento ilegal.
