Estudo

90% dos agricultores no Paraná possuem pelo menos 1 trator

O levantamento indicou que, em média, os produtores possuem três tratores por propriedade, sendo que mais de 90% delas possuem pelo menos um trator, uma plantadeira e um pulverizador.

A pesquisa no segmento de tratores revelou que a “grande maioria” dos produtores no Paraná não planeja adquirir novos equipamentos – Foto: iStock

Um estudo realizado pela Kynetec Brasil, intitulado “Panorama do Mercado de Máquinas no Setor de Grãos no Paraná”, revela aspectos relevantes sobre o perfil e as perspectivas dos produtores de grãos no estado em relação às máquinas agrícolas. A pesquisa, baseada em quase 600 entrevistas, abordou temas como a posse e utilização de equipamentos, percepção das marcas, tecnologias, mercado de novos e usados, manutenção e intenção de compra.

O levantamento indicou que, em média, os produtores possuem três tratores por propriedade, sendo que mais de 90% delas possuem pelo menos um trator, uma plantadeira e um pulverizador. Além disso, cerca de 60% possuem pelo menos uma colheitadeira. A pesquisa também analisou a percepção dos produtores em relação às marcas, satisfação com a frota existente e intenção de compra futura.

No segmento de tratores, a pesquisa apontou que a “grande maioria” dos produtores no Paraná não planeja adquirir novos equipamentos nos próximos um a dois anos, seja por condições de mercado ou satisfação com a frota existente. Aqueles interessados em investir geralmente possuem tratores com mais de dez anos de uso. No entanto, cerca de 40% dos entrevistados demonstraram potencial interesse em adquirir equipamentos semiautônomos no futuro próximo.

Outros destaques do estudo incluem a percepção dos produtores sobre a indústria de máquinas como impulsionadora da inovação no campo (94%), a crença de que novas tecnologias revolucionarão a agricultura (89%) e a contribuição das máquinas para tornar o agronegócio mais sustentável (85%). A pesquisa também abordou a percepção do setor em relação às mudanças climáticas e à falta de conectividade no campo, considerada um obstáculo para aprimorar o uso de dados nas propriedades.


fonte: Agrolink