O governo brasileiro delineou um plano de transformação ecológica em 2023, visando impulsionar o país em direção a uma economia fortalecida por relações sustentáveis entre as pessoas e o meio ambiente. Essa estratégia abrange políticas públicas em seis eixos, incluindo medidas de bioeconomia e economia circular.
A bioeconomia compreende iniciativas como o controle do desmatamento, a Bolsa Verde, o Plano Safra Sustentável, a recuperação florestal e a concessão de florestas, além da proposta de criação de um megafundo internacional para preservar os biomas. O Brasil apresentou essa proposta durante sua presidência do G20, buscando cooperação global para promover medidas favoráveis à sustentabilidade.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, destacou a megadiversidade do Brasil e o potencial de mercado da bioeconomia, especialmente na região amazônica. O país busca investimentos para aproveitar os recursos biológicos de forma sustentável, com estimativas de mercado significativas até 2050.
Além disso, o governo brasileiro está promovendo a economia circular, uma abordagem que representa uma mudança em relação ao modelo tradicional linear, com foco em combustíveis fósseis e matérias-primas finitas. Essa estratégia visa minimizar o desperdício e tornar as cadeias produtivas mais eficientes, por meio de políticas como o Programa Pró-Catador e a modernização do saneamento básico.
A transição energética é outra prioridade, dada a matriz energética renovável do Brasil, composta principalmente por fontes hídricas, eólicas e de biomassa. O país busca aproveitar seu potencial nesse setor, estimando um aumento significativo do PIB e a criação de empregos até 2030, através de políticas como o estímulo ao uso de combustíveis sustentáveis e a captura de dióxido de carbono.
O plano de transformação ecológica do Brasil reflete uma abordagem abrangente para enfrentar os desafios ambientais e econômicos, ao mesmo tempo em que promove a sustentabilidade e a cooperação internacional.
Fonte: Agência Brasil
