A Embrapa Agroenergia está desenvolvendo o SmartLab, um conjunto avançado de laboratórios em parceria com empresas privadas, visando o compartilhamento de infraestrutura para impulsionar pesquisas colaborativas.
Com a parceria, a Embrapa oferece suporte científico e mentoria para o desenvolvimento de projetos.
Atualmente, a Embrapa Agroenergia conta com 28 pesquisadores e 30 analistas que fazem parte de uma rede nacional com mais de dois mil pesquisadores.
A unidade dedica-se à pesquisa e desenvolvimento de projetos nas áreas de bioeconomia, biocombustíveis, bioprodutos, aproveitamento de resíduos, melhoramento genético de plantas e microrganismos.
Os laboratórios disponíveis para as empresas são os seguintes: genética e biotecnologia microbiana, genética e biotecnologia vegetal, processos bioquímicos, química de biomassa e biocombustíveis, processos químicos e bioinformática. Além disso, há plantas-piloto e campos experimentais.
Patrícia Abdelnur, chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroenergia, destaca que as empresas parceiras podem utilizar a infraestrutura para desenvolver produtos ou realizar pesquisas conjuntas. Ela ressalta que as empresas costumam fornecer recursos para financiar pesquisas conduzidas pela Embrapa.
Patrícia menciona que startups, especialmente as “hardtechs”, que se concentram em produtos e soluções baseadas em avanços científicos e tecnológicos complexos, geralmente não possuem recursos para construir laboratórios ou adquirir equipamentos sofisticados.
Como as parcerias são feitas?
A Embrapa Agroenergia busca fazer parcerias analisando cada caso individualmente, levando em consideração o uso de equipamentos, estrutura física, recursos humanos e material genético. A avaliação é realizada por um comitê de especialistas.
O processo de análise ocorre de forma contínua, o que significa que parcerias podem ser iniciadas a qualquer momento.
O objetivo é auxiliar empresas que não possuem estrutura ou capacidade técnica suficiente a impulsionar seus negócios, aproveitando a capacidade instalada da Embrapa em benefício da sociedade.
Alexandre Alonso, chefe da Embrapa Agroenergia, destaca que o objetivo é estimular a inovação de empresas e organizações, especialmente em áreas que requerem maior infraestrutura e investimentos.Isso pode ser alcançado por meio de cooperação técnica, codesenvolvimento e outras alternativas que possam ser propostas.
Fonte: Embrapa.