Projeções para a colheita e esmagamento do grão nesta safra foram mantidas pela Abiove
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) manteve as projeções para produção e esmagamento de soja no Brasil para safra 2024/25, com exceção apenas das exportações, que poderão aumentar. No entanto, os dados de agosto, divulgados nesta quinta-feira (17/10), mostram uma queda no processamento da oleaginosa.
Ao reportar os dados do mês de agosto, a entidade indicou que o processamento da oleaginosa alcançou 4,4 milhões de toneladas no mês, uma queda de 1,6% em relação a julho de 2024. No comparativo anual, o recuo é maior, de 2,1%. No acumulado do ano, houve uma queda de 0,6% em relação a 2023.
Para o ciclo 2024/25, a produção de soja em grão permanece inalterada com a expectativa de fechar o ciclo em 153 milhões de toneladas. O esmagamento também se mantém em 54,5 milhões.
A produção do farelo de soja também permanece estimada em 41,7 milhões de toneladas e a de óleo em 11 milhões.
Exportação
O volume de exportação de soja em grão foi mantido em 97,8 milhões de toneladas, em comparação ao último reporte divulgado mês passado pela Abiove.
Para o farelo de soja, porém, houve uma tímida alta, de 100 mil toneladas, crescendo de 22 milhões para 22,1 milhões de toneladas.
Segundo a entidade, a comercialização internacional do óleo de soja também registrou aumento de 150 mil toneladas, passando para 1,3 milhão de toneladas em agosto. As receitas com exportações do complexo soja estão estimadas em US$ 54,1 bilhões até o final de 2024.
Importação
Em contrapartida, seguindo a estratégia de suplementação de mercado, a Abiove aponta para um leve aumento da importação de soja, projetado em 70 mil toneladas, o que pode resultar na compra de 1 milhão de toneladas.
A importação de óleo também cresceu. Foram mais 100 mil toneladas, atingindo a marca de 150 mil em agosto.
