Um ciclone extratropical está causando estragos no sul e sudeste do Brasil. Segundo informações da MetSul Meteorologia, o sul do país tem sido o mais afetado, com rajadas de ventos que superam os 100 Km/h.
Os efeitos devastadores do ciclone não pouparam os produtores de leite do Rio Grande do Sul, que enfrentam prejuízos significativos. Ocorrências de destelhamento e destruição de galpões foram reportadas em diversas regiões.
A região Noroeste, sobretudo a microrregião Celeiro, foi severamente atingida. Cerca de oito cidades sofreram com os danos causados pelos ventos fortes.
Nacir Penz, vice-presidente de Finanças da Associação dos Criadores de Gado Holandês do Rio Grande do Sul (Gadolando), evidencia a amplitude dos danos. Segundo Penz, mais de 500 produtores tiveram suas estruturas danificadas pelo fenômeno meteorológico.
Penz, enfatizou a necessidade de solidariedade entre os produtores da região: “Está cruel. Precisamos encontrar um jeito de distribuir os animais entre os produtores que não foram atingidos. Muitos produtores de outras cidades já estavam ajudando e tentando salvar os animais”.
Marcos Tang, presidente da Gadolando, descreve a situação na região Celeiro como um “cenário de guerra“. Segundo Tang, produtores estão em busca de seus rebanhos entre os escombros, enfrentando dificuldades para ordenhar as vacas e contando com a ajuda dos vizinhos.
Os produtores de leite do Rio Grande do Sul, que já enfrentavam desafios no setor, agora lidam com os danos avassaladores causados pelo ciclone extratropical. Esse incidente ressalta a vulnerabilidade da produção agropecuária a eventos climáticos extremos.
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Fonte: Canal Rural.