
O Ministério da Saúde passará a coordenar o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), organização social vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), conforme assinatura de um termo aditivo realizada nesta segunda-feira (24) pelos ministros Luciana Santos e Alexandre Padilha. Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o investimento será de aproximadamente R$ 60 milhões destinados à infraestrutura e à contratação de profissionais especializados. Essa medida visa ampliar a capacidade do CNPEM de receber pesquisadores de todo o país e acelerar projetos voltados ao desenvolvimento de novas tecnologias para o Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com informações do MCTI, a iniciativa transforma o centro no primeiro hub nacional dedicado à inovação radical em saúde, reunindo laboratórios, instrumentos e competências científicas capazes de impulsionar a pesquisa em novas moléculas, insumos farmacêuticos ativos (IFAs) e equipamentos médicos produzidos no Brasil. O apoio à pesquisa avançada em equipamentos de alta complexidade, produção de moléculas e desenvolvimento de novos IFAs busca ampliar o acesso a medicamentos, vacinas e outros itens de saúde para a população brasileira.
Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a assinatura do documento ocorreu durante o anúncio da criação da Iniciativa de Inovação Radical em Saúde, que marca uma nova fase no apoio à pesquisa e ao desenvolvimento de fármacos e dispositivos médicos no Brasil. O anúncio foi feito na reunião do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (Geceis), realizada no Einstein Hospital Israelita, em São Paulo (SP).
Para a ministra do MCTI, Luciana Santos, o novo modelo de gestão permitirá integrar políticas existentes e fortalecer o protagonismo brasileiro. “Trata-se de um passo estratégico para reposicionar o Brasil no cenário global da inovação em fármacos e tecnologias para a saúde”, destacou. “Essa decisão reforça nosso compromisso com a vida, o SUS e a população brasileira. Seguiremos investindo para fortalecer a ciência e cuidar das pessoas”, afirmou.
Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, destacou que as mudanças reforçam o compromisso do governo com a soberania nacional. “Sabemos que o Brasil não pode depender de outros países para a produção de tecnologia em saúde. Temos o conhecimento, as ferramentas e estamos investindo no futuro do nosso país”, declarou.
Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.








