Queda na demanda em algumas regiões levou empresa de máquinas agrícolas a anunciar cortes em três fábricas
A redução na demanda por máquinas agrícolas em algumas regiões dos Estados Unidos levou a fabricante John Deere a anunciar demissões no país. A empresa informou aos funcionários que fará cortes em três de suas unidades americanas a partir de 3 de janeiro de 2025.
A empresa afirmou em comunicado, que serão desligados 200 funcionários da unidade de East Moline, em Illinois; mais 80 trabalhadores de Davenport, em Iowa, e sete da planta de Moline, também em Illinois.
“É importante observar que essas demissões são devido à redução da demanda pelos produtos fabricados nessas instalações. Elas não estão relacionadas a mudanças de produção. Como afirmamos repetidamente, as demissões neste ano fiscal são devido ao enfraquecimento da economia agrícola e à redução nos pedidos de clientes”, informou.
Com base em dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), a John Deere observou que os preços médios dos grãos para a safra que está sendo colhida atualmente continuam a cair em relação ao ano passado. Além disso, chegam a ser mais de 30% inferiores há alguns anos — em comparação com 2022, o milho tem queda de 37%, a soja, de 24%, e o trigo, de 35%.
A companhia ressaltou que os funcionários atingidos pela leva de demissões poderão ser elegíveis para retornar à empresa posteriormente. Haverá também um pacote de benefícios financeiros e cobertura de assistência médica por um período determinado.
Ao mesmo tempo em que faz cortes de pessoal, a companhia anunciou neste mês um investimento de US$ 13,5 milhões na expansão do John Deere Reman Core Center, instalação localizada em Strafford, Missouri, que é uma das várias da John Deere Reman na região de Springfield.
A expansão está prevista para começar em meados de 2025 e será concluída em 2026.
