O monitoramento constante das áreas de pasto tem se consolidado como ferramenta essencial para a produtividade e sustentabilidade na pecuária. De acordo com Álvaro Luiz Loureiro Medeiros, especialista em pastagens e coordenador de vendas, acompanhar o uso das áreas permite uma gestão mais eficiente, com impactos positivos diretos na saúde do solo, desempenho do rebanho e preservação ambiental.

Entre os principais benefícios da prática estão a prevenção da degradação do solo, por meio da identificação de sobrecargas e erosões, e a melhora na nutrição animal, com ajustes na lotação conforme a disponibilidade de forragem. A estratégia também otimiza os ciclos de pastejo e o uso de recursos naturais, favorecendo a produção de carne e leite com maior eficiência.
Medeiros destaca ainda que o monitoramento das pastagens reduz custos operacionais, ao permitir ações preventivas frente à escassez de pasto ou surgimento de pragas, minimizando a necessidade de insumos externos. Além disso, o manejo adequado contribui para a preservação ambiental, com redução de desmatamento, proteção da biodiversidade e incentivo à captura de carbono.
A prática também favorece a sanidade do sistema produtivo, ao facilitar a identificação de plantas tóxicas, focos de doenças e áreas propícias a parasitas. Com isso, o produtor ganha em produtividade, rentabilidade e sustentabilidade, promovendo um ambiente mais saudável tanto para os animais quanto para o ecossistema.