
O Brasil consolidou sua posição no mercado colombiano com a aprovação para a exportação de farinha de sangue bovino, um insumo crucial na produção de ração animal. Essa conquista foi resultado de negociações entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), após intensos tratamentos sanitários entre ambas as nações.
Esta nova abertura representa um importante avanço para o agronegócio brasileiro, que já registrou a adição de 471 novos mercados desde o início de 2023, conforme dados oficiais.
Novo destino para um produto de alto valor proteico
A farinha de sangue é obtida a partir de subprodutos do abate bovino e se destaca pelo seu elevado teor de proteína, sendo essencial na formulação de rações. Seu uso é predominante em dietas para cães, gatos e peixes, além de ser aplicada na alimentação de suínos e aves.
A Colômbia, com uma população de aproximadamente 52 milhões de habitantes, apresenta um mercado pet em ascensão. Estima-se que mais da metade das famílias colombianas possua ao menos um animal de estimação, um fator que potencializa a importância desta nova rota comercial para produtores e indústrias brasileiras do setor.
Comércio bilateral em crescimento
Em 2024, as exportações do agronegócio brasileiro para a Colômbia ultrapassaram a marca de US$ 863 milhões, com destaque para produtos como papel e celulose, açúcar refinado, café e rações para animais. A inclusão da farinha de sangue na lista de produtos habilitados promete diversificar ainda mais o leque de exportações para o país vizinho.
Segundo o Mapa, este progresso é reflexo do empenho colaborativo das esferas agrícola e diplomática para expandir o acesso do agro brasileiro a novos mercados. O governo avalia que a estratégia de negociações sanitárias e a promoção comercial têm sido pilares fundamentais para o fortalecimento da competitividade internacional dos produtos nacionais.
Fonte: Canal Rural.








