Algodão

Tocantins se organiza para vazio sanitário do algodão

O Programa Estadual de Controle do Bicudo do Algodoeiro, sob a supervisão da Adapec (Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins), tem como principal objetivo prevenir e controlar o bicudo do algodoeiro, que é a principal praga que afeta as plantações de algodão na região

Algodão em falta.

O Programa Estadual de Controle do Bicudo do Algodoeiro, sob a supervisão da Adapec (Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Tocantins), tem como principal objetivo prevenir e controlar o bicudo do algodoeiro, que é a principal praga que afeta as plantações de algodão na região. O bicudo do algodoeiro é uma praga composta por besouros de pequeno porte, medindo de 3 mm a 7 mm de comprimento e com coloração cinza ou castanha. Essa praga infesta as lavouras de algodão desde o início da floração até a colheita e pode ter várias gerações durante o ciclo de cultivo.

A importância desse programa se deve ao fato de que o bicudo do algodoeiro pode causar perdas significativas na produção, chegando a afetar até 70% da colheita se não for devidamente controlado. Para prevenir e controlar a infestação pelo bicudo do algodoeiro, a Adapec supervisiona as áreas de cultivo cadastradas e assegura que não haja a presença de plantas vivas com risco fitossanitário.

De acordo com a legislação em vigor, caso sejam encontradas plantas vivas com risco fitossanitário, a responsabilidade pela eliminação recai sobre o proprietário ou ocupante da área de cultivo. Essa eliminação pode ser realizada de forma mecânica ou química, visando erradicar a praga e prevenir sua disseminação. O não cumprimento das normas estabelecidas pode resultar em sanções legais.

No Tocantins, atualmente, existem cerca de 6.200 hectares de área de cultivo de algodão registrados na Adapec, o que demonstra a importância da agricultura do algodão na região e a necessidade de medidas rigorosas para controlar o bicudo do algodoeiro e proteger as plantações.

Fonte: Agrolink