Sete empresas foram selecionadas no especial 100 Startups to Watch, promovido pela revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios
Sete startups do agronegócio estão entre as mais promissoras do cenário de inovação em 2024. As empresas foram listadas na publicação especial 100 Startups to Watch, publicada pela revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios (PEGN), a partir de uma seleção feita em parceria com ÉPOCA Negócios, EloGroup, Innovc e Valor Econômico.
As 100 empresas mais promissoras foram eleitas em um universo de 1.979 startups. Segundo os responsáveis pela iniciativa, a seleção deste ano mostra, além de um amplo retrato da inovação no país, a resiliência de fundadores, que conseguiram fazer seus negócios prosperarem em um ambiente de incerteza econômica.
Conheça as agtechs listadas entre as 100 Startups to Watch de 2024
Biotecland
A empresa foi fundada em 2019, em Jataí (GO), e oferece ao mercado uma tecnologia que utiliza microalgas para a produção de insumos. De acordo com a avaliação, é uma startup em fase de tração, quando já colocou sua ideia de negócios no mercado e está no caminho de consolidá-la. Entre as principais soluções da companhia, está o Primafert, insumo orgânico e biológico, com a promessa de desempenhar diferentes funções, para promover sustentabilidade na produção agrícola. O modelo de negócio é o de venda direta ao consumidor.
Cellva Ingredients
Fundada em 2022, com sede em São Paulo capital, a startup fornece ingredientes alimentares feitos em laboratório, com promessa de saudabilidade e sustentabilidade. É uma empresa ainda na etapa do Produto Mínimo Viável (MVP), com uma versão simplificada de suas soluções. A ideia é aproveitar a biodiversidade brasileira, e, utilizando técnicas de cultivo celular, criar sabores com elevado teor nutricional, para atender à crescente demanda por alimentos mais saudáveis. Recentemente, levantou R$ 8,5 milhões com uma série de investidores.
Creditares
A agtech foi fundada em 2021, em Florianópolis (SC). Em fase de tração, atua no mercado como uma plataforma de produtos financeiros para produtores rurais. Por meio de um sistema Agro Open Bank, busca atender desde quem precisa de capital para seus negócios até investidores do agro. Faz um diagnóstico completo da situação dos clientes e oferece as melhores opções de produtos como crédito, seguros e consórcios. Em 2023, aprovou R$ 300 milhões em crédito rural.
Finpec
Startup em fase de escala, com os negócios já em expansão, a empresa foi fundada em 2018 e está em São Paulo. Atua no gerenciamento de recursos utilizados na engorda de gado em confinamentos. A FinPec (sigla que une “fintech” e “pecuária”) tem um modelo de operação baseado em um mínimo de bens e ativos. Capta recursos no mercado financeiro, compra bois magros e os engorda em confinamentos de terceiros. O risco e o retorno são compartilhados entre as partes. Também oferece soluções de financiamento para pecuaristas, com o rebanho como garantia.
Revella
A empresa desenvolve aditivos para a agroindústria utilizando de bio e nanotecnologia. Os produtos são incorporados a fertilizantes, defensivos, adjuvantes e no tratamento de sementes. Startup em fase de tração, oferece 11 soluções para diversos usos, com promessas de redução de doenças e aumento de produtividade em diferentes culturas agrícolas. Foi fundada em 2021 e tem sede em Florianópolis (SC).
Sensix
Consolidar os dados do dia a dia da produção é a proposta desta startup fundada em 2015 e sediada em Uberlândia (MG). Também em fase de tração, a empresa desenvolveu uma plataforma que visa dar ao produtor rural uma visão 360º de sua operação. Para isso, agrega e correlaciona informações de satélites, drones, máquinas agrícolas e solo. Promete redução de 40% nos custos e aumento de 20% na produtividade. Em 2023, captou R$ 4,9 milhões em investimentos.
Tarvos
Fundada em 2018, sediada em Campinas (SP), a agtech oferece ao mercado uma solução contra falhas no monitoramento de pragas na agricultura. Combinando tecnologia de ponta e praticidade, a empresa usa armadilhas automatizadas para coletar dados em tempo real com precisão. As espécies capturadas passam por uma análise e as informações são consolidadas em uma plataforma, para facilitar a tomada decisões pelo produtor. Em 2023, recebeu um aporte de R$ 5 milhões.