O mercado do açúcar apresenta recuperação, com os contratos futuros de maio/25, julho/25 e outubro/25 subindo entre 0,56% e 0,83%, refletindo especulação e vendas antecipadas, impulsionadas pelas safras de Brasil e Índia. No entanto, a tendência de alta pode ser limitada após a entrega recorde de 1,7 milhão de toneladas de açúcar bruto contra o contrato de março na ICE de Nova York, o que sugere dificuldades dos vendedores em direcionar o produto a outros mercados.

Em uma medida para reduzir os preços dos alimentos, o governo brasileiro anunciou que zerará a alíquota de importação do açúcar, atualmente de até 14%, além de outras tarifas para itens como azeite, milho e carnes. A ação visa aliviar a pressão sobre o custo dos alimentos no país.
O vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, também destacou o fortalecimento dos estoques reguladores da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), com um investimento de R$ 737 milhões. Além disso, o governo dará prioridade para alimentos da cesta básica no próximo Plano Safra, destinando mais recursos à produção e comercialização desses itens essenciais.