Feijão

Ibrafe sugere estoques reguladores e compras governamentais de feijão-preto para conter queda de preços

Com os preços do feijão-preto se aproximando do mínimo estipulado pelo governo para esta safra (R$ 152,91 por saca), o Instituto Brasileiro dos Feijões e Pulses (Ibrafe) recomenda que entidades do setor agrícola nos estados do Sul articulem a criação de estoques reguladores. A proposta deve ser encaminhada à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) por …

Com os preços do feijão-preto se aproximando do mínimo estipulado pelo governo para esta safra (R$ 152,91 por saca), o Instituto Brasileiro dos Feijões e Pulses (Ibrafe) recomenda que entidades do setor agrícola nos estados do Sul articulem a criação de estoques reguladores. A proposta deve ser encaminhada à Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) por meio da Câmara Setorial.

Reprodução / Freepik

A entidade também propõe que as compras públicas como as destinadas a cestas básicas, escolas e presídios priorizem o feijão-preto, em vez do carioca, que segue com preços mais elevados. Em Minas Gerais, o feijão-carioca é negociado a R$ 210 a saca; no Mato Grosso, a R$ 205.

Apesar das exportações de feijão-preto terem atingido 17 mil toneladas, o volume ainda não foi suficiente para frear a pressão de baixa no mercado interno. Produtores relatam ofertas abaixo de R$ 150 por saca para a nova safra.

Segundo a Conab, até 5 de abril, 77,1% da área plantada com feijão da primeira safra 2024/25 já havia sido colhida no país.