Após seis anos, o Plano Safra da Agricultura Familiar foi retomado pelo Governo Federal, em cerimônia realizada no Palácio do Planalto, no dia 28 de junho. Na ocasião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sublinhou o papel fundamental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na iniciativa, destacando sua contribuição para a segurança alimentar do país.
A presidente da Embrapa, Sílvia Massruhá, confirmou que o Plano Safra é uma excelente oportunidade para que a empresa traga soluções já desenvolvidas para o pequeno e médio produtor. “Com o aumento do acesso ao crédito, é esperado que o setor cresça e que apareçam cada vez mais parceiros interessados em levar ao campo os mais de 1.800 ativos desenvolvidos pela Embrapa para a agricultura familiar”, afirmou Massruhá.
O Plano Safra da Agricultura Familiar 2023-2024 destina R$ 71,6 bilhões ao crédito rural, valor 34% superior ao anunciado na última safra. Entre as medidas, destacam-se a redução da taxa de juros para produtores de alimentos e a criação de uma linha específica de crédito para mulheres rurais.
Plano Safra também implementa medidas que beneficiam diretamente os produtores, como a redução da taxa de juros de 5% para 4% ao ano para produtores de alimentos.
Além disso, para os produtores de alimentos saudáveis de forma sustentável, com foco em orgânicos, produtos da sociobiodiversidade, bioeconomia ou agroecologia, os juros serão ainda mais baixos: 3% ao ano no crédito para custeio e 4% no crédito para investimento.
O Plano tem por objetivo reforçar a produção de alimentos essenciais para as famílias brasileiras, melhorar a qualidade de vida dos agricultores familiares e aquecer a indústria nacional, contando com o conhecimento científico e tecnológico da Embrapa para alcançar esses objetivos.
Fonte: Embrapa.
