O Brasil tem experimentado um crescimento impressionante na exportação de genética avícola, conforme evidenciado pelos recentes números divulgados pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). No primeiro semestre de 2023, a quantidade de exportações totalizou 14,156 mil toneladas. Isso representa um aumento de 95% em comparação com as 7,274 mil toneladas embarcadas no mesmo período do ano anterior.
Em termos monetários, a receita das exportações de genética avícola alcançou a impressionante marca de US$ 129,425 milhões no primeiro semestre. Isso demonstra um crescimento de 61% em relação à receita de US$ 80,543 milhões registrada no mesmo período de 2022.
Focando apenas no mês de junho, o setor presenciou um crescimento de 44,7% nos embarques, totalizando 1,579 mil toneladas. Em comparação com as 1,091 mil toneladas de 2022, esse crescimento é significativo. Além disso, houve um aumento de 10,9% na receita mensal das exportações, passando de US$ 14,764 milhões em junho de 2022 para US$ 16,372 milhões no mês correspondente de 2023.
A nível de importadores, o México lidera o consumo da genética avícola brasileira. O país recebeu 8,912 mil toneladas do produto no primeiro semestre de 2023, um aumento de 260% em relação ao mesmo período do ano anterior. Outros importadores importantes são o Senegal, que recebeu 1,572 mil toneladas (-37%); o Paraguai, com 1,406 mil toneladas (+6%); e o Peru, que importou 1,352 mil toneladas (+2099%).
Ricardo Santin, presidente da ABPA, comentou sobre a tendência crescente na demanda por produtos de genética avícola brasileira, principalmente por parte das nações latino-americanas.
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Fonte: ABPA.
