O uso de DDGS (Grãos Secos Destilados com Solúveis) e DDG (Grãos Secos Destilados) na alimentação de suínos é uma prática promissora que tem ganhado destaque nos últimos anos. Esses subprodutos da produção de etanol à base de grãos são atrativos devido à sua disponibilidade, valor energético e teor significativo de nutrientes, como proteína, aminoácidos e fósforo.
O DDGS é obtido durante o processo de moagem na produção de etanol e se destaca por sua concentração de proteína, lipídeos e fibra, que são consideravelmente maiores do que os encontrados no milho e no farelo de soja. Isso torna o DDGS uma opção interessante para a formulação de dietas de suínos, permitindo a substituição parcial desses ingredientes convencionais.
Além disso, o DDG é outra variante do DDGS que oferece oportunidades de redução de custos na alimentação de suínos. Existem dois tipos principais de DDG: o padrão, com menor teor de proteína e mais fibra, adequado para porcas em reprodução; e o de alta proteína (HP), com maior teor de proteína, indicado para as fases de recria e terminação. A utilização desses subprodutos pode contribuir para a economia nos custos de alimentação.
Os benefícios nutricionais do DDGS e do DDG incluem alto valor energético, níveis significativos de aminoácidos essenciais e concentração de fósforo. Esses componentes são essenciais para a saúde e o desempenho dos suínos. Além disso, o uso desses subprodutos promove a sustentabilidade ao dar um destino adequado aos resíduos da produção de etanol de grãos.
A busca por ingredientes alternativos na alimentação de suínos é importante para reduzir os custos de produção, que representam uma parte significativa dos gastos totais. O uso de DDGS e DDG oferece uma alternativa econômica e sustentável, tornando-se uma prática cada vez mais adotada na suinocultura.
Fonte: canal rural
