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Preços da Tangerina Poncã se Recuperam Após Período de Desvalorização, Enquanto Lima Ácida Tahiti Mantém Tendência de Alta

Os valores da tangerina poncã estão retomando seu vigor nos últimos dias, após enfrentarem várias semanas consecutivas de queda. Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) apontam para a conjunção de uma demanda sólida pela fruta e uma redução gradual na oferta, uma vez que a safra se aproxima do fim. Além disso, essa valorização tem impactos também nas cotações da laranja, que vêm de um período de retração.

Foto: Reprodução

O mercado de tangerina poncã está passando por uma reviravolta nos últimos dias, revertendo o cenário de desvalorização que se estendeu por várias semanas consecutivas. Uma combinação de fatores contribuiu para essa mudança, com destaque para a vigorosa demanda pela fruta. Além disso, à medida que a safra se encaminha para o término, a oferta está naturalmente diminuindo.

O efeito positivo na tangerina poncã também se estendeu às cotações da laranja, embora de maneira menos intensa. Esse movimento é interessante, uma vez que a laranja também vinha de um período de desvalorização. A valorização dessas frutas cítricas é um sinal de reequilíbrio no mercado, onde a demanda está se alinhando com uma oferta mais controlada, favorecendo os produtores.

No segmento da lima ácida tahiti, a tendência de alta nos preços continua, tanto para as vendas no mercado doméstico quanto no exterior. Essa valorização é resultado de uma oferta ainda reduzida dessa variedade. A escassez de lima ácida tahiti disponível está proporcionando uma remuneração mais atrativa para os produtores, consolidando um cenário de valorização.

Essas dinâmicas destacam a importância de observar não apenas as oscilações de preços, mas também as variáveis de oferta e demanda que influenciam esses movimentos no mercado de frutas cítricas. O equilíbrio delicado entre esses fatores molda as tendências e impacta a rentabilidade dos produtores, tanto no mercado interno quanto nas transações internacionais.


Fonte: Cepea