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Como o conflito em Israel pode abalar a taxa Selic

O novo conflito entre Israel e o grupo Hamas pode ter impacto na economia global e, potencialmente, pressionar a inflação no Brasil. O aumento do preço do petróleo devido à instabilidade no Oriente Médio é uma das principais preocupações. Até o momento, o preço do petróleo já subiu cerca de 4% em resposta ao conflito. …

O novo conflito entre Israel e o grupo Hamas pode ter impacto na economia global e, potencialmente, pressionar a inflação no Brasil. O aumento do preço do petróleo devido à instabilidade no Oriente Médio é uma das principais preocupações. Até o momento, o preço do petróleo já subiu cerca de 4% em resposta ao conflito.

A alta do preço do petróleo pode aumentar os custos dos combustíveis no Brasil, o que poderia contribuir para a inflação local. A Petrobras, empresa estatal de petróleo do Brasil, tem autonomia para definir os preços dos combustíveis, mas um petróleo mais caro no mercado internacional pode pressioná-la a aumentar os preços dos combustíveis no país.

Além disso, a escalada do conflito, envolvendo mais países na região, como o Irã, pode criar maior instabilidade nos mercados globais de petróleo. O Irã é um parceiro de longa data do Hamas e, se o conflito se espalhar para o Irã, isso poderia afetar o fornecimento global de petróleo, já que o país controla o Estreito de Ormuz, por onde passa uma grande parte do petróleo mundial.

No entanto, alguns analistas acreditam que o impacto no preço do petróleo no longo prazo dependerá das ações específicas de Israel e se o conflito se estender para além das fronteiras atuais. O Banco Central do Brasil está monitorando de perto esses eventos e pode ajustar sua política de taxa de juros conforme necessário para lidar com qualquer pressão inflacionária resultante da alta dos preços do petróleo e da instabilidade internacional. Por enquanto, o Banco Central mantém um ritmo de corte de juros de 0,5 pontos percentuais.

Fonte: Money times